Me especializei em anatomia humana e por conta disso eu poderia estar aqui falando sobre as origens e inserções musculares,
sistemas circulatório, digestório e respiratório, sobre alavancas interfixas ou interpotentes, discursando a respeito da
realidade de um profissional de educação física dentro da sala de aula/quadra,
filosofando sobre as diferenças estruturais e socioeconômicas entre as redes
pública e particular de ensino, mas NÃO, não é essa a proposta desta publicação, ouço muitas queixas a respeito das oportunidades e do retorno financeiro que a Educação Física proporciona, mas onde será que está o problema? Creio eu que na falta de dedicação de alguns professores que ao invés de fazer o melhor que podem, pegam seu jornalzinho, sentam em uma cadeira e literalmente, ROLAM A BOLA.
Nós, profissionais de Educação Física, por muitas vezes não
damos devida atenção a um fator muito importante, é na escola que se formam
nossos futuros clientes, um aluno que gosta de praticar Educação Física na
escola, com certeza será adepto de práticas esportivas fora dela, será também
frequentador de academias, consumirá produtos ligados ao esporte e fará girar a
roda da nossa profissão.
Mas aí surge o contraponto e a grande questão é: Como atrair a atenção de crianças que a
cada dia estão mais robotizadas? Como fazer com que elas deixem de lado seus
vídeo games supermodernos e se divirtam com uma simples folha de jornal ou uma
tira de tecido colorido? Não, não é simples, mas quando bem planejada, uma aula
pode ser muito atrativa, despertando a atenção e prendendo o interesse dos
alunos, que no futuro fomentarão todo o mercado ligado ao esporte e às práticas esportivas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário