domingo, 21 de dezembro de 2014

Educação Física na escola é a mola propulsora da nossa profissão - ENTENDA

     Me especializei em anatomia humana e por conta disso eu poderia estar aqui falando sobre as origens e inserções musculares, sistemas circulatório, digestório e respiratório, sobre alavancas interfixas ou interpotentes, discursando a respeito da realidade de um profissional de educação física dentro da sala de aula/quadra, filosofando sobre as diferenças estruturais e socioeconômicas entre as redes pública e particular de ensino, mas NÃO, não é essa a proposta desta publicação, ouço muitas queixas a respeito das oportunidades e do retorno financeiro que a Educação Física proporciona, mas onde será que está o problema? Creio eu que na falta de dedicação de alguns professores que ao invés de fazer o melhor que podem, pegam seu jornalzinho, sentam em uma cadeira e literalmente, ROLAM A BOLA.

     Nós, profissionais de Educação Física, por muitas vezes não damos devida atenção a um fator muito importante, é na escola que se formam nossos futuros clientes, um aluno que gosta de praticar Educação Física na escola, com certeza será adepto de práticas esportivas fora dela, será também frequentador de academias, consumirá produtos ligados ao esporte e fará girar a roda da nossa profissão.

      Mas aí surge o contraponto e a grande questão é: Como atrair a atenção de crianças que a cada dia estão mais robotizadas? Como fazer com que elas deixem de lado seus vídeo games supermodernos e se divirtam com uma simples folha de jornal ou uma tira de tecido colorido? Não, não é simples, mas quando bem planejada, uma aula pode ser muito atrativa, despertando a atenção e prendendo o interesse dos alunos, que no futuro fomentarão todo o mercado ligado ao esporte e às práticas esportivas.

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