sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Concurso Estado do Rio de Janeiro - EDITAL COMPLETO

Está aberta a inscrição para o concurso de professor do Estado do Rio de Janeiro, as inscrições online podem ser feitas através do site www.ceperj.rj.gov.br , caso você prefira fazer a inscrição de forma presencial, o Posto de Inscrição será localizado na Sede da CEPERJ, situado na Avenida Carlos Peixoto, nº 54, Térreo - Botafogo - Rio de Janeiro RJ e funcionará de segunda-feira a sexta-feira, de 10h às 16h, exceto feriados e pontos facultativos.

Para conferir o edital completo, CLIQUE AQUI





Concursos Publicos abertos em Janeiro de 2015

     Não é de hoje que os concursos públicos atraem a atenção dos profissionais de diversas áreas, pois apesar de nem sempre oferecerem os melhores salários, são garantia de estabilidade e segurança financeira.
     Por conta disso informamos nesta publicação, todos os concursos (45 NO TOTAL) com inscrições abertas em janeiro de 2015, veja se algum deles é na sua cidade AQUI NESTE LINK.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A Quadra de Futsal

QUADRA DE JOGO
1-DIMENSÕES
A quadra de jogo será um retângulo tendo um comprimento mínimo de 25 metros e máximo de 42 metros e a largura mínima de 16 metros e máxima de 25 metros.
a) Para os Certames Nacionais nas categorias Adulta e Sub-20, masculinas, a quadra de jogo terá medidas de no mínimo 38 metros de comprimento por 18 metros de largura, com área de escape de no mínimo 1,5 metros.
b) Para os Certames Nacionais nas categorias Adulta, Sub-20, Sub-17 e Sub-15 femininas, bem como nas categorias Sub-17 e Sub-15 masculinas, a quadra de jogo terá medidas de no mínimo 36 metros de comprimento por 18 metros de largura, com área de escape de no mínimo 1,5 metros;
c) Para as competições estaduais, as dimensões das quadras, poderão ser regulamentadas pelas Federações locais;
d) As quadras devem possuir, obrigatoriamente, em perfeitas condições de uso e visibilidade para o público, jogadores, membros da comissão técnica e para a equipe de arbitragem, placar ou mostrador, onde serão fixados ou indicados os tentos da partida e o cronômetro eletrônico para controle do tempo de jogo.
2-PARTIDAS INTERNACIONAIS
Para as partidas internacionais a quadra de jogo deverá ter um comprimento mínimo de 38 metros e máximo de 42 metros e ter a largura mínima de 20 metros e a máxima de 25 metros.
3-MARCAÇÃO DA QUADRA
Todas as linhas demarcatórias da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de largura e pertencem as zonas que demarcam.
a) As linhas limítrofes de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menor comprimento linhas de meta;
b) Na metade da quadra será traçada uma linha divisória, de uma extremidade 
a outra das linhas laterais, equidistantes às linhas de meta;
c) As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no fundo, deverão estar 
afastadas no  mínimo 1(um) metro de qualquer obstáculo (redes de proteção,
telas, placas de propagandas, grades ou paredes);
d) O centro da quadra será demarcado por um pequeno círculo com 10 (dez) 
centímetros de raio, situado no meio da linha divisória;
e) Ao redor do pequeno círculo será fixado o círculo central da quadra com 
um raio de 3(três) metros.

Quadra de Futsal e suas medidas

Regras do Futsal

Regra 01 - QUADRA DE JOGO

Regra 02 - A BOLA

Regra 03 - NÚMERO DE ATLETAS

Regra 04 - EQUIPAMENTOS

Regra 05 - ÁRBITROS PRINCIPAL E AUXILIAR

Regra 06 - CRONOMETRISTA E ANOTADOR

Regra 07 - DURAÇÃO DA PARTIDA

Regra 08 - BOLA DE SAÍDA

Regra 09 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO

Regra 10 - CONTAGEM DE TENTOS

Regra 11 - IMPEDIMENTO

Regra 12 - FALTAS E INCORREÇÕES

Regra 13 - TIROS LIVRE

Regra 14 - PENALIDADE MÁXIMA

Regra 15 - TIRO LATERAL

Regra 16 - ARREMESSO DE META

Regra 17 - TIRO DE CANTO
 
Para ter acesso ao LIVRO DE REGRAS da Confederação Brasileira de Futsal, clique AQUI.


História do Futsal - Resumo

Primórdios do Futsal
O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hóquei.

No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e frequentemente saiam da quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado de “Esporte da bola pesada”.

Há também a versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão foi inventado em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de “Indoor-foot-ball”.
 
Primeiras entidades oficiais
Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do futebol de salão. Maphuz era professor da ACM de São Paulo e no início dos anos cinquenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão.

Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de Futebol de Salão. O que se viu a partir de então foi o desencadeamento da origem de federações estaduais por todo o Brasil. Em 1956 as Federações cearense, paranaense, gaúcha e baiana. Em 1957 a catarinense e a norte-rio-grandense, em 1959 a sergipana. Na década de 60 foram fundadas as Federações de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraíba, enquanto na década de 70 tiveram origem as federações acreana, a do Mato Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, a mato-grossense, e a maranhense. Nos anos 80 foram fundadas as federações amazonense, a de Rondônia, a do Pará, a Alagoana, a do Espírito Santo e a Amapaense. E, finalmente, na década de 90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.

Primeiras regras
As primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram feitas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz professores da ACM são considerados os pais do futebol de salão. Este esporte, relativamente novo, é sem nenhuma contestação a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, somente atrás do futebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo.

O futebol de salão brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinquenta, várias regras. Foi então que em 5 de fevereiro de 1957 o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para conciliar divergências e dirigir os destinos do futebol de salão no Brasil.

Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná).
 
Futsal no Brasil
Neste mesmo ano de 1957, em Minas Gerais, houve uma tentativa de fundar-se a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, a ata foi encaminhada ao Conselho Nacional de Desportos, mas o CND não acatou tal ata que foi registrada dia 30 de setembro de 1957 com o nº 2.551. Esta situação como conselho subordinado a CBD perdurou até 1979. Em 15 de junho de 1979 foi realizada a Assembleia Geral que fundou a Confederação Brasileira de Futebol de Salão, tendo sido eleito, para o período 1980/1983, como presidente, Aécio de Borba Vasconcelos (clique aqui para maiores detalhes sobre a fundação da CBFS) .
 
Desenvolvimento do futsal pelo mundo
Em 14 de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente Associação Uruguaia de Futebol, foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão - CSAFS, também representou o Brasil nesta reunião Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.

Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão - Fifusa, o seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que comandou de 1971 a 1975, mas devido seus compromissos com o futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste período foi seu secretário geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.

Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidência da Fifusa. A partir de 1980 Januário D'Alécio iniciou sua gestão realizando o 1º Pan Americano de Futebol de Salão no México, com a participação de Brasil, México, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos, competição vencida pelo Brasil.

Em 1982, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa organizou o 1º Campeonato Mundial de Futebol de Salão, com a participação de Brasil, Argentina, Costa Rica, Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, México, Holanda e Japão. O Brasil venceu a final do Paraguai por 1 a 0 com gol de Jackson, foram campeões neste mundial Pança, Barata, Beto, Walmir, Paulo César, Paulinho Rosas, Leonel, Branquinho, Cacá, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas, Carlos Alberto, Miral, treinados por César Vieira.

O primeiro mundial foi um marco, a partir de então o futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, que começou a criar muitas dificuldades para todas as competições patrocinadas pela Fifusa, e ameaçava nos jornais da época em redigir novas regras para o “futebol de cinco” e noticiava que iria patrocinar um mundial.

Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial de Futebol de Salão organizado pela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado, na Austrália, o 3º Mundial, com a vitória do Paraguai. Em setembro de 1988, Álvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente da CBFS, face as dificuldades da Fifusa e projetando um futuro melhor para o futebol de salão, aceitou convite para encontro no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco Ararino Sallum, iniciando negociações com o então Presidente da Fifa, João Havelange, e seu secretário geral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o esporte.

Em janeiro de 1989, Álvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a representar o Brasil, na Holanda, na 1º Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o título de campeão mundial.

É interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido o último mundial da Fifusa, realizado em novembro de 1988, recuperou o título no primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ou seja, menos de dois meses depois. Logo após este mundial Álvaro Melo Filho, contando com a anuência e presença de Januário D'Alécio (Presidente da Fifusa), participou de várias reuniões na Fifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presença e atuação destacada, dentre outros, do secretario geral da Fifa, à época, Joseph Blatter, tendo as negociações, ao final, acordado a fusão Fifa/Fifusa, quando então foi constituída, na Fifa, com previsão estatutária, a Comissão de Futsal.

Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta do presidente da CBFS Aécio de Borba Vasconcelos àquela entidade, com o aval das 26 Federações filiadas a CBFS, e, desde então, passou a adotar as novas regras de jogo emanadas da Fifa, tendo sempre como objetivos principais espraiar e desenvolver o Futsal (desporto de criação nacional) no mundo e levar a modalidade a integrar o programa dos Jogos Olímpicos, sonho de todos os salonistas.

A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O domínio brasileiro na modalidade é latente. Os brasileiros, além do título conquistado em 1989, na Holanda, venceram também as edições de 1992 (Hong Kong - China), 1996 (Espanha), 2008 (Brasil) e
2012 (Tailândia). Enquanto os espanhóis, maiores adversários brasileiros, levantaram a taça em 2000 (Guatemala) e 2004 (Taipei-China).


Juan Carlos Ceriani


FONTE: http://www.cbfs.com.br

domingo, 21 de dezembro de 2014

Educação Física na escola é a mola propulsora da nossa profissão - ENTENDA

     Me especializei em anatomia humana e por conta disso eu poderia estar aqui falando sobre as origens e inserções musculares, sistemas circulatório, digestório e respiratório, sobre alavancas interfixas ou interpotentes, discursando a respeito da realidade de um profissional de educação física dentro da sala de aula/quadra, filosofando sobre as diferenças estruturais e socioeconômicas entre as redes pública e particular de ensino, mas NÃO, não é essa a proposta desta publicação, ouço muitas queixas a respeito das oportunidades e do retorno financeiro que a Educação Física proporciona, mas onde será que está o problema? Creio eu que na falta de dedicação de alguns professores que ao invés de fazer o melhor que podem, pegam seu jornalzinho, sentam em uma cadeira e literalmente, ROLAM A BOLA.

     Nós, profissionais de Educação Física, por muitas vezes não damos devida atenção a um fator muito importante, é na escola que se formam nossos futuros clientes, um aluno que gosta de praticar Educação Física na escola, com certeza será adepto de práticas esportivas fora dela, será também frequentador de academias, consumirá produtos ligados ao esporte e fará girar a roda da nossa profissão.

      Mas aí surge o contraponto e a grande questão é: Como atrair a atenção de crianças que a cada dia estão mais robotizadas? Como fazer com que elas deixem de lado seus vídeo games supermodernos e se divirtam com uma simples folha de jornal ou uma tira de tecido colorido? Não, não é simples, mas quando bem planejada, uma aula pode ser muito atrativa, despertando a atenção e prendendo o interesse dos alunos, que no futuro fomentarão todo o mercado ligado ao esporte e às práticas esportivas.

Colorbol - Atividade para deixar sua aula super animada!



Nesta publicação falarei para vocês sobre uma brincadeira muito divertida a qual dei o nome de “Colorbol”, mas ensinar a atividade não é tudo, é importante também saber quais aspectos motores e cognitivos são desenvolvidos em nossos alunos a partir dela.
Durante a realização da atividade referida, podemos observar facilmente o grau de desenvolvimento da Orientação Espacial (percepção que a criança tem da posição que um objeto ocupa em relação ao seu próprio corpo) de nosso aluno, simultaneamente desenvolve-se a coordenação motora óculo-manual que compreende em coordenar movimentos com os membros superiores de acordo com as referências perceptivo-visuais presentes no espaço,  trabalhamos a agilidade, pois a tarefa exige movimentos rápidos com mudanças de direções e finalmente a velocidade que é necessária para se vencer a disputa. Como é um jogo em equipe o colorbol também desenvolve a cooperação entre os membros do grupo, visto isso, vamos à brincadeira!

COLORBOL

FAIXA ETÁRIA – Alunos da pré-escola ao 4º ano do ensino fundamental

MATERIAL UTILIZADO – Bambolês coloridos (um de cada cor), bolinhas coloridas (sugiro aquelas utilizadas em piscinas de bolinhas) e cronômetro.

DESENVOLVIMENTO – O professor deve distribuir os bambolês no chão, em círculo. Divide-se a turma em duas equipes, uma de cada vez se posicionará no centro do círculo formado pelos bambolês, quando o grupo estiver posicionado o professor lançará as bolinhas para o alto e os alunos colocarão as bolinhas nos arcos com suas respectivas cores (bolinha azul no bambolê azul, bolinha verde no bambolê verde e assim por diante), após todas as bolinhas terem sido colocadas a equipe deverá formar uma roda no centro do círculo formado pelos bambolês. Neste momento o professor para o cronômetro e confere se as bolinhas estão em seus devidos bambolês, caso tenha alguma fora de posição, acrescenta-se 05 segundos ao tempo final (convém combinar a penalidade antes do início da brincadeira), será vencedora a equipe que realizar a tarefa no menor tempo.

Gostou?
Então realize a brincadeira durante sua aula e conte para nós como foi, tenho certeza que seus alunos irão adorar.



Para ver mais fotos, clique aqui.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Encontrei um talento - O que fazer?

     Logicamente não vamos para a escola dar nossas aulas pensando "Hoje vou encontrar um Neymar, um Cielo ou um Arthur Zanetti", mas isso pode acontecer e não devemos deixar o fato passar em no arremesso de pesobranco.

     Em primeiro lugar julgo ser importante informar aos pais e incentivá-los a encaminhar a criança a um centro esportivo em que a modalidade que seu filho obteve destaque seja praticada, caso isso não seja possível e os pais concordem, você mesmo pode fazer este encaminhamento, pois é mais fácil para nós, que atuamos na área, conhecer um profissional do esporte e dessa forma facilitar o processo de encaminhamento.

     É dever do professor de Educação Física executar esse procedimento, sem contar o prazer pessoal que isso proporcionará o ver um aluno descoberto por você se tornando um atleta de verdade e caso a profissionalização ou o destaque quando adulto não se tornar realidade, ao menos você terá contribuído para formar um cidadão melhor.

     A seguir vou postar um vídeo de um aluno meu, do 4° ano, que se destacou nas aulas de atletismo, mais precisamente no arremesso de peso. Fiquem atentos, ele é o terceiro a executar o arremesso.


domingo, 7 de dezembro de 2014

Regras do Voleibol

     O voleibol possui 27 regras, que são regidas pela entidade máxima do Desporto, a FIVB (Federação Internacional de Volley Ball), cada uma dessas regras possuem subdivisões, listaremos abaixo as 27 regras e caso você queira conhecer a regra completa, é só acessar o link a seguir: REGRAS OFICIAIS DO VOLEIBOL.

1- ÁREA DE JOGO
2- REDE E POSTES
3- BOLAS
4- EQUIPES
5- RESPONSÁVEIS PELAS EQUIPES
6- PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E O JOGO
7- ESTRUTURA DO JOGO
8- SUBSTITUIÇÃO DE JOGADORES
9- SITUAÇÕES DE JOGO
10- AÇÕES DE JOGO
11- BOLA EM DIREÇÃO À REDE
12- JOGADOR NA REDE
13- SAQUE
14- ATAQUE
15- BLOQUEIO
16- INTERRUPÇÕES REGULAMENTARES DO JOGO
17- RETARDAMENTOS DO JOGO
18- INTERRUPÇÕES EXCEPCIONAIS DO JOGO
19- INTERVALOS E TROCA DE QUADRA
20- CONDUTA EXIGIDA
21- CONDUTA INCORRETA E SANÇÕES
22- EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS
23- PRIMEIRO ÁRBITRO
24- SEGUNDO ÁRBITRO
25- APONTADOR
26- JUIZ DE LINHA
27- SINAIS OFICIAIS

Primeiro árbitro aplicando cartão amarelo

Fundamentos do Voleibol

Definem-se fundamentos como sendo as partes que, quando somadas compõem o jogo como um todo. Os fundamentos técnicos do jogo são: o saque, a recepção, o levantamento, o ataque, o bloqueio e a defesa (RIBEIRO, 2004).

De acordo com a sua dependência ou não do adversário, podem ser classificados como princípios ofensivos, que são os que podem resultar em ponto (saque, levantamento, ataque); e princípios defensivos, que não resultam em ponto direto (recepção, defesa) (RIBEIRO, 2004). O bloqueio, por suas particularidades pode ser considerado um princípio tanto ofensivo, quanto defensivo.

Além dos fundamentos, nós temos os chamados elementos, que são recursos técnicos utilizados para a execução dos fundamentos. Nesta categoria temos as posturas básicas ou posições de expectativa, deslocamentos, toque e manchete, além de outros menos utilizados.

Os fundamentos e elementos caracterizam o voleibol. Quanto melhor for a técnica de execução de ambos, maior será o nível de proficiência na modalidade do praticante.

SAQUE

Uma das principais características do saque é o fato de ser a única ação do jogo que depende somente do executor. O saque é a primeira ação do rally. Portanto, o executor pode planejar com antecedência todo o movimento, diferentemente das demais situações de jogo. Desta forma, O saque é a única habilidade motora fechada do voleibol (ZACARON e KREBS, 2006).

Quando o voleibol foi criado, o objetivo do saque era eminentemente colocar a bola em jogo. Com a evolução do desporto, passou a ser uma forma de dificultar as ações do adversário e, até mesmo, um meio de conseguir o ponto em disputa diretamente (RIBEIRO, 2004).

Um bom saque se caracteriza pela sua precisão, potência, irregularidade da trajetória da bola, emprego estratégico e nível de dificuldade imposto ao adversário. É interessante que o atleta de voleibol domine mais de um tipo de saque (MACHADO, 2006).

Os tipos de saque mais utilizado são:

• Saque por baixo – É um tipo de saque que atualmente só é utilizado por crianças no início da aprendizagem, praticantes com pouca habilidade ou que não tem condições físicas de realizar um saque mais potente. Possui um índice de precisão satisfatório, sendo essa sua principal virtude. Deve ser incentivado o seu uso em treinamento de iniciantes, pois a sua baixa potência permite a continuidade do jogo por mais vezes (ROCHA, 2004).

• Saque por cima (tipo tênis) – Em virtude da velocidade do braço e do ângulo de contato com a bola, o saque por cima é bem mais potente do que o por baixo. Exige um maior controle motor do executante. É o tipo de saque mais utilizado por praticantes de nível intermediário, além de ser utilizado no alto nível. É um saque mais agressivo do que o por baixo, porém mais conservador do que os tipos que veremos adiante (ROCHA, 2005).

Os jogadores iniciantes devem se preocupar prioritariamente em acertar a técnica para a execução do saque. Na medida em que o nível técnico vai aumentando e o aluno tem um maior controle sobre o saque, deve ser incentivado que o aluno busque alvos específicos, direcionando o saque para estes (MACHADO, 2006). 
RECEPÇÃO

 É um fundamento que tem importância essencial na finalização da jogada ofensiva da equipe. Quanto mais precisa for, maior possibilidade de êxito terá levantamento e, consequentemente, o ataque.

É realizada normalmente através do toque ou da manchete. Sua ineficácia pode proporcionar um ponto direto para o adversário ou uma maior possibilidade disto acontecer. É importante em situações de jogo delimitar a área de responsabilidade de cada aluno, dividindo as responsabilidades (MACHADO, 2006).

O estado de prontidão, que permite ao atleta reagir o mais rapidamente possível quando da detecção de uma ação do oponente e a capacidade de antecipação são pré-requisitos fundamentais para a obtenção de uma recepção de qualidade.

 

LEVANTAMENTO

É a ação preparatória para a finalização da jogada ofensiva da equipe, sendo normalmente o segundo toque dos três que a equipe tem direito. É uma habilidade que requer extrema precisão, sendo considerada uma habilidade motora fina. Assim, o toque é o recurso que mais é utilizado para a sua realização (BOJIKIAN, 2003).


Com a evolução do voleibol, o levantamento deixou de ser apenas a ação de erguer a bola para o alto para ter um aspecto tático/estratégico vital para a finalização das jogadas.

O levantamento é um fundamento primordial para o sucesso da jogada ofensiva da equipe. O atleta que desempenha esta função deve ter uma visão apurada do jogo, conseguindo ter uma boa leitura das características de seus adversários, para explorar suas possíveis falhas, além de perceber as virtudes e o momento psicológico de seus atacantes. Por tantas atribuições complexas, o levantador é considerado a alma da equipe (RIBEIRO, 2004).

Diversas formas de toque podem ser efetuadas para sua realização. O mais fácil e comum é o toque para frente. Porém, levantadores habilidosos utilizam-se dos toques laterais, para trás e em suspensão (toque com salto) para a sua realização. Em casos de recepção inadequada, recursos como à manchete e o levantamento com apenas uma das mãos devem ser utilizados (RIBEIRO, 2004).

O levantador pode optar pela execução do levantamento obedecendo a diferentes empregos estratégicos no contexto do jogo, condicionados a sua habilidade e a dos seus atacantes. Sendo assim, temos as alternativas de ataque denominadas de ataque de ponta, com bolas altas ou rápidas; ataque de meio (rápidas); jogadas combinadas; ataques de fundo da quadra; entre outras.

 
ATAQUE
 

É o fundamento do jogo que desperta o maior interesse na maioria dos praticantes. Constitui-se de uma combinação de movimentos que culmina com um golpe na bola no ponto mais alto possível, que na maioria das vezes encerra um rally.
O ataque é um fundamento que normalmente motiva o aprendiz e é praticado espontaneamente pelos alunos nos momentos de intervalo de treinamento e mesmo nos momentos em que não está treinando. Atualmente temos ciência de um grande número de brincadeiras que envolvem o ataque. Tal situação favorece o aparecimento de alguns erros técnicos (BIZZOCHI, 2004).

É uma habilidade motora de execução bastante complexa. Sua preparação para a realização varia em consequência da recepção e da trajetória do levantamento. Um bom atacante deve dominar golpes variados para sua execução, já que o tempo que ele tem para decidir no momento da jogada é pequeno (MACHADO, 2006).

O alcance do jogador no momento de golpear a bola e o entendimento da dinâmica do jogo e das várias situações a ela inerentes são outros importantes requisitos, que podem ajudar na formação de um atacante de qualidade.
De acordo com as regras atuais do jogo (sistema de pontos por rally), o ataque assumiu um papel ainda mais importante para o resultado final da partida.
 
BLOQUEIO
 

É o fundamento que busca interceptar ou diminuir a velocidade do ataque do adversário próximo a rede. Tem como particularidade o fato de poder ter um caráter tanto ofensivo quanto defensivo, de acordo com seu emprego estratégico no jogo.
O bloqueio é um fundamento considerado de fácil aprendizado, porém de difícil aplicabilidade no jogo. Este fato é decorrente dos poucos elementos inerentes à dinâmica da sua execução, que contrasta com o reduzido tempo para o sucesso de sua ação, ou seja, conseguir parar o ataque adversário (BIZZOCHI, 2004).

A dificuldade da sua aplicação em situações concretas de jogo está relacionada ao seu confronto direto contra o ataque. Como a bola está de posse de seu adversário, este é quem decide qual a natureza do ataque a ser realizado, com o bloqueador só tomando ciência após a efetivação do levantamento. Sendo assim, toda movimentação necessária para sua realização tem que ser feita em um tempo mínimo.

Talvez seja o fundamento que maior desgaste ocasiona em seu treinamento e, ao contrário do ataque, não é dos mais estimulantes para o aluno, provavelmente pelos poucos sucessos conseguidos em sua execução (RIBEIRO, 2004).

 
DEFESA
 

É a ação que visa impedir o ataque adversário, quando este passa pelo bloqueio. É o fundamento que mais recursos são utilizados para a sua execução, com o próprio corpo servindo como uma espécie de escudo para defender a bola. A coragem é um pré-requisito indispensável para a formação de um bom defensor (BIZZOCHI, 2004).
A importância da defesa na dinâmica do jogo pode ser entendida a partir da constatação que cada vez que se executa uma defesa com sucesso, o adversário deixa de pontuar e a equipe que defendeu tem condições de executar um contra-ataque, passando a ter uma maior possibilidade de vencer o rally em disputa (RIBEIRO, 2004).

O ângulo descrito pelo ataque e a velocidade do mesmo são fatores que contribuem para a dificuldade em obter sucesso nas ações defensivas. O jogador de defesa deve atuar em conjunto com seu colega de bloqueio, procurando minimizar os espaços vulneráveis na quadra, já que o tempo não é suficiente para realização de deslocamentos.

O entendimento do jogo faz com que o jogador tenha uma melhor leitura das ações do seu oponente, podendo se antecipar à ação deste, diminuindo sua desvantagem. Aspectos importantes a serem analisados pelo defensor são a velocidade da bola, a proximidade da bola com a rede, as características individuais dos atacantes, entre outras (BOJIKIAN, 2003).
Manchete
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A Quadra de Voleibol

     Uma quadra oficial de vôlei tem formato retangular e ocupa 18 metros de comprimento, divididos pela rede, e 9 metros de largura. Com uma superfície de madeira ou material sintético, a quadra de vôlei deve ter piso liso e ser identificada por cores vivas. Observando a figura acima que identifica o que é cada linha da quadra, abaixo descreveremos para que cada uma delas servem.

ZONA DE ATAQUE: É a área em que os jogadores podem atacar contra a quadra adversária. Compreende 3 metros para cada lado da rede.

ZONA DE DEFESA: É a zona em que 95% das bolas rebatidas pelo ataque da outra equipe entram. Corresponde a 6 metros de cada lado da quadra após a zona e ataque.

LINHAS LATERAIS E DE FUNDO: São duas linhas laterais e duas linhas de fundo. Elas delimitam a quadra de jogo. Ambas fazem parte da quadra.

REDE: A rede fica posicionada no centro da quadra, possui 1 metro de largura e de 9,5 a 10 metros de comprimento com 25 a 50 centímetros da antena até o cabo e a corda que a seguram. A borda superior da rede deve ter 7 centímetros de largura, feita de lona branca e costurada ao logo de sua extensão. A borda da parte inferior da rede tem 5 centímetros de largura. A altura da rede varia conforme a modalidade. Para jogos do masculino, ela deve ficar a 2,43 metros do chão. Para jogos do feminino, sua altura deve ser de 2,24 metros. Os postes que sustentam a rede são colocados a uma distância de 0,5 a 1 metro além das linhas laterais. Eles medem 2,55 metros de altura e devem ser de preferência ajustáveis.

ANTENA: Serve para delimitar a área por onde a bola pode passar para o outro lado da quadra. É uma haste flexível com 1,8 metros de extensão e 10 milímetros de diâmetro. É feita de fibra de vidro ou material similar. Elas se estendem 80 centímetros acima da borda superior da rede.

ZONA LIVRE: É o espaço em que os jogadores podem defender e passar a bola. Ocupa 3 metros a partir de qualquer ponto da quadra de jogo.



A quadra de voleibol e suas medidas

Historia do Voleibol - Resumo

     O vôlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, então diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi "Mintonette".

     Naquela época, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera um rápida difusão. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante à de tênis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma câmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vôlei.

     A primeira bola usada era muito pesada e, por isso, Morgan solicitou à firma A.G. Spalding & Brothers a fabricação de uma bola para o referido esporte. No início, o mintonette ficou restrito à cidade de Holyoke e ao ginásio onde Morgan era diretor. Um ano mais tarde, numa conferência no Springfield's College, entre diretores de educação física dos EUA, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração e assim o jogo começou a se difundir por Springfield e outras cidades de Massachussetts e Nova Inglaterra.

     Em Springfield, o Dr. A.T. Halstead sugeriu que o seu nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a ideia básica do jogo era jogar a bola de um lado para outro, por sobre a rede, com as mãos.

     Em 1896, foi publicado o primeiro artigo sobre o voleibol, escrito por J.Y. Cameron na edição do "Physical Education" na cidade de Búfalo, Nova Iorque. Este artigo trazia um pequeno resumo sobre o jogo e de suas regras de maneira geral. No ano seguinte, estas regras foram incluídas oficialmente no primeiro "handbook" oficial da Liga Atlética da Associação Cristã de Moços da América do Norte.

     A primeira quadra de Voleibol tinha as seguintes medidas: 15,24m de comprimento por 7,62m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m. O comprimento era de 8,235m, sendo a altura de 1,98m (do chão ao bordo superior). A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência de 63,7 a 68,6 cm e seu peso era de 252 a 336g.

     O voleibol foi rapidamente ganhando novos adeptos, crescendo vertiginosamente no cenário mundial ao decorrer dos anos. Em 1900, o esporte chegou ao Canadá (primeiro país fora dos Estados Unidos), sendo posteriormente desenvolvido em outros países, como na China, Japão (1908), Filipinas (1910), México entre outros países europeus, asiáticos, africanos e sul americanos.

     Na América do Sul, o primeiro país a conhecer o voleibol foi o Peru, em 1910, através de uma missão governamental que tinha a finalidade de organizar a educação primária do país.

     O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federação Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginásio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.

     A Federação Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francês Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes países: Brasil, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai.

     O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, vencido pela Rússia.

     Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o voleibol foi admitido como esporte olímpico e a sua primeira disputa foi na Olimpíada de Tóquio, em 1964, com a presença de 10 países no masculino - Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coreia do Sul e Brasil. O primeiro campeão olímpico de voleibol masculino foi a Rússia; a Tchecoslováquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japão.

     No feminino, o campeão foi o Japão, ficando a Rússia em segundo e a Polônia em terceiro.

     O criador do voleibol, Willian Morgan, conhecido pelo apelido de "armário", devido ao seu porte físico, morreu em 27 de dezembro de 1942, aos 72 anos de idade. 



Professor William George Morgan


O VOLEIBOL NO BRASIL

     Existem duas vertentes para a explicação da chegada do voleibol ao Brasil, uma é que o vôlei foi praticado pela primeira vez aqui, em 1915, no Colégio Marista de Recife.

     A outra é que o vôlei chegou ao Brasil entre 1916 e 1917, por iniciativa da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo, versão brasileira da existente YMCA dos Estados Unidos.

     Não se tendo exatamente como o vôlei entrou no país, o que se sabe de fato é que o primeiro clube brasileiro que adotou a modalidade foi o Fluminense. Em 1923, foi o clube das laranjeiras que organizou um torneio aberto para os membros da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.

   Trinta anos mais tarde, em 1951, o ginásio do clube carioca realizou o Primeiro Campeonato Mundial Sul-americano de Vôlei. O Brasil foi o vencedor na época com as seleções masculinas e femininas.

     Contudo, o grande passo para o crescimento do esporte no Brasil foi com a criação da Confederação Brasileira de Voleibol. Foi ela a responsável por promover cursos para difundir o esporte e também a responsável pelas criações de escolinha de vôlei.

     Em 1955, o Brasil estreava, juntamente com o vôlei, nos Jogos Pan-americanos, na Cidade do México.

     Dez anos mais tarde, em 1964, o Brasil também estava presente na estreia do vôlei no programa olímpico, nos Jogos de Tóquio, no Japão. Desde lá o Brasil sempre participou de todas as edições das Olimpíadas.

     Em 1975, com um excelente trabalho realizado pela CBV, o Brasil entrava para o seleto grupo das grandes potências do vôlei. Isto ocorreu quando o presidente Carlos Arthur Nuzman (hoje presidente do Comitê Olímpico Brasileiro) assumiu a presidência da CBV.

Nuzman apostou em um trabalho a longo prazo e no apoio a iniciativa privada. Com isso foi montada uma grande infraestrutura que ajudou e muito para o surgimento de grandes revelações e conquistas para o vôlei brasileiro.

     Sete anos depois que assumiu a presidência da CBV, Nuzman colhia os frutos de ter apostado no incentivo das empresas privadas. O Brasil conseguia uma inédita medalha de prata no Campeonato Mundial masculino, disputado em 1982, em Buenos Aires, na Argentina. Em 1984, o Brasil novamente teria uma grande participação com competições internacionais. Desta vez, conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, perdendo na final para os norte-americanos. Nesta época, o então técnico Bernardinho era jogador daquela seleção.

     O sucesso da seleção brasileira era tanto, que um amistoso contra a União Soviética foi realizado no estádio do Maracanã, no qual reuniu mais de 100 mil pessoas. Um recorde de público no cenário mundial do vôlei. Nesta época a seleção era composta pela geração conhecida como a “geração de prata” por: Bernard, Montanaro, Renan, Willian, Amauri, Fernandão, Domingos Maracanã, Bernardinho, entre outros.

     Em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, na Espanha, uma nova geração entrava no cenário da seleção masculina de vôlei. A geração anterior, conhecida como a geração de prata, dava lugar a geração de ouro. Naquela Olimpíada, o tão sonhado ouro era conquistado pela seleção brasileira que tinha nomes como o de Tande, Marcelo Negrão, Giovani, Maurício, Paulão e Carlão.
Depois dos Jogos Olímpicos de Barcelona, o Brasil entrava de vez no cenário mundial como favorito a conquistar as competições. Tanto que a seleção masculina nos anos seguintes conquistou vários títulos na Liga Mundial, no Mundial e na Copa do Mundo, além de mais um ouro olímpico em 2004.

     As meninas do vôlei brasileiro também fizeram história no cenário mundial. Em 1996, elas entraram de verdade conquistando as medalhas de bronze em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta, nos Estados Unidos e em 2000, nas Olimpíadas de Sidney, na Austrália. Vários títulos no Grand Prix, Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo foram coroados com a conquista da medalha de ouro olímpica, inédita até então no vôlei feminino, nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008, fato que se repetiria quatro anos mais tarde nas Olimpíadas de Londres 2012
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Brasil x URSS - Maior público em um jogo de voleibol



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

As férias se aproximam...Que tal montar uma colônia de férias?

     Janeiro tá chegando e a grande maioria de nós, professores, estaremos de férias, mas ao mesmo tempo em que podemos viajar ou relaxar em casa com nossas famílias, chegam as contas mais altas do ano, como por exemplo o IPVA e o IPTU, isso sem falar da fatura do cartão de crédito quem vem explodindo por conta das compras de fim de ano. 
     Por conta disso, para quem está precisando de uma grana extra, montar uma colônia de férias pode ser uma ótima solução! É bem verdade que em dezembro já está bem em cima da hora, pois é necessário que se consiga um bom local (com quadras, piscinas, área verde e salão coberto) e alguns apoios, como uma gráfica para fazer os panfletos de divulgação, uma empresa de aluguel de brinquedos, um carro de som, e alguns outros patrocínios que pagariam uma pequena cota para colocarem seu logotipo nos panfletos e camisas dos colonins.
     Se você conseguir tudo isso, começa a parte mais gostosa, a montagem da grade da colônia de férias. O primeiro passo é dividir em equipes de acordo com a faixa etária, sugiro três grupos:

- GRUPO 1 - 4 a 6 anos.

- GRUPO 2 - 7 a 9 anos

- GRUPO 3 - 10 a 12 anos

     A seguir, planeje as atividades comuns a todos:

- Capoeira;
- Teatro;
- Festival de pipas (meninos)
- Camarim Fashion (meninas)
- Pique-nique
- Trilhas
- Dia do amigo (sugiro que seja na sexta-feira da primeira semana, para que os amigos convidados se inscrevam na segunda semana).




     Em seguida planeje as atividades recreativas dentro de cada uma das faixas etárias, e sempre escalonando o local em que elas serão feitas (piscina, campo, quadra de areia, parquinho...), enquanto uma equipe estiver em uma área, as outras deverão estar em outras distintas.











     É bastante interessante fazer uma festa de encerramento, contando com os pais como convidados, assim você expõe seu trabalho (fotos e vídeos em um telão), e fideliza a clientela. Se a colônia for em janeiro, a festa pode ser à fantasia, ou sobre times de futebol, com cada criança indo com a camisa de seu clube de coração, se for nas férias do meio de ano, faça uma festa junina...Sempre é muito bom!!!


      Este humilde professor de educação física já realizou algumas em sua carreira e com certeza guarda ótimas recordações...Sem contar a graninha extra que entrou!!!